O Novo Coronavírus

Publicado em 06/04/2020

O mundo inteiro está com a atenção voltada para o novo Coronavírus (COVID-19). A doença é oriunda de uma família de vírus que causam infecções respiratórias, têm sintomas que lembram um resfriado forte e pode levar ao óbito. Contudo, não é momento para pânico, e sim, conscientização e empatia. 

O primeiro caso foi identificado no final de dezembro de 2019, em Wuhuan, na China, e se espalhou pelos continentes. Atualmente, o cenário é de pandemia, e diversos países se encontram em distanciamento social. 

Autoridades de diversos locais estão se mobilizando para conter a pandemia através de medidas de precaução. Apesar do grande número de informações, transmitidas pelos mais variados meios, é importante que a população mantenha a calma, e siga as orientações divulgadas pelas entidades médicas. 

Grupos de Risco 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), alguns grupos e faixas da população são mais vulneráveis ao COVID-19. São eles: idosos, pessoas com diabetes, hipertensos, pessoas com insuficiência renal crônica, com doença respiratória crônica e doença cardiovascular. 

Lembrando que o risco é relacionado às complicações e não ao contágio. 

Transmissão

O Coronavírus penetra pelas mucosas da boca, nariz e olhos agindo, principalmente, nas vias respiratórias. A transmissão acontece quando uma pessoa infectada entra em contato com a outra.

Além disso, o vírus também pode ficar instalado em alguns pontos de contato como cadeiras, maçanetas, mesas, que tenham sido atingidas por gotículas através de espirro ou tosse. Por isso, há possibilidade de contaminação ao tocar em um determinado objeto. Daí a importância da higienização frequente. 

Coronavírus e o Brasil 

Atualmente, muitas cidades brasileiras estão em quarentena como medidas de segurança. Até o momento, São Paulo é o local com maior número de casos em território brasileiro. Também há vítimas fatais por conta do Coronavírus. 

A mídia no Brasil tem procurado fazer a sua parte, divulgando o máximo de informações em um menor tempo. 

Os pesquisadores do INCT/HORMONA estão atentos às possíveis repercussões da infeção pelo novo vírus sobre a saúde reprodutiva de mulheres e homens, a gestação e o desenvolvimento fetal.

Por enquanto, temos poucas informações sobre o possível risco de complicações para a mãe e o feto, caso a mulher contraia a infecção antes ou durante a gravidez. Porém, com base no conhecimento de outras viroses, a prudência recomenda adiar os planos de gravidez para depois que a pandemia passar.

Ao mesmo tempo, direcionamos nossos esforços de pesquisa para tentar responder a algumas dessas importantes questões em aberto. Também endossamos as recomendações das sociedades profissionais do Brasil (sbra.com.br), América Latina (redlara.com), Europa (eshre.eu) e Estados Unidos (asrm.org), que estão sendo revistas e atualizadas constantemente.

O SIAT (Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos) pode também oferecer informações adicionais e baseadas em evidências para gestantes e médicos www.gravidezsegura.org.

Quais os Sintomas? 

Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade para respirar. Só nos casos de deficiência respiratória é que se recomenda a procura pelo  atendimento hospitalar, posto de saúde [U1] ou ligar para o número 136. 

Monitoramento Online

Diversas ferramentas digitais estão sendo criadas para a atualização de dados e chamar a atenção da população. Uma delas foi organizada dentro do Google Trends, que monitora dados por país e em tempo real – 

Page of realtime Trends data around Coronavirus

Boletins diários são enviados aos cadastrados para recebimento de informações.

É Possível Prevenir?

Até o momento, não há vacina para prevenção para o COVID-19. Seguir as orientações das entidades médicas é fundamental para prevenir a proliferação do vírus.

Algumas delas são:

– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos;

– Evitar aglomerações;

– Evite tocar seus olhos, nariz e boca, caso esteja em locais públicos sem estar com as suas mãos limpas;

– Manter ambientes limpos e ventilados; – Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas pratos e copos.